quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
"Veludo áspero"
" Para falar do medo
chamo a noite,
seu veludo áspero
na garganta.
Chamo as raízes
apodrecidas no cerne
da terra,
chamo as notas
estridentes
de um violino quebrado.
Para falar do medo,
escrevo no quadro-negro
a palavra mortal."
Roseana Murray
in Carteira de Identidade
- Escondo meus medos atrás das máscaras cotidianas da aceitação e da alegria.
Encarar com coragem os medos!Esses versos me desafiam.E eu aceito: vou mergulhar e dar nomes,
e, quem sabe,senti-los correr livres em mim.
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para chamar o medo eu penso: "vai passar", para afastar o medo eu pendo: "vai passar".
ResponderExcluiradoro este poema Roseana Maurry é uma otima escritora
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