terça-feira, 29 de outubro de 2013

Mini-conto: Sementes germinadas




Ela sabia que seria difícil e foi.E ainda é hoje,26 anos depois.
         No imenso livro em que coleciona os sonhos realizados por seus ex-alunos,hoje uma notícia fresquinha se destaca:
         o filho caçula conquistou o título de Doutor em Lyon e se prepara para voltar ao Brasil.
         Ela se orgulha dessa semente germinada e de tantas outras.
Maria Neusa em 14/10/2013

Mini-conto: 84 motivos

Ela soube que não podia adiar mais:enjoos e dores abnominais suaves.
Cirurgião indicado,empatia.
Cirurgia marcada.Exames feitos.O cardiologista deu o OK!
Apoio técnico e psicólogico da Irmã e da Cunhada e  de repente Ela se viu deitada
na mesa cirúrgica.Acordou quatro horas depois e se lembrou da irmã caçula:"o
melhor é a sedação".Concordou com ela quando abriu os olhos na sala de recu-
peração.O CTI fora dispensado pois seu coração se comportou bem.De volta
ao quarto,a mente confusa,o jejum,as enfermeiras dedicadas.Vinte e quatro
horas depois,a alta.Sentou-se na cadeira de rodas até à porta de saída do
hospital e quis cantar,mas poupou os ouvidos de todos .Em casa,mais cuidados
da Irmã e da Cunhada e uma euforia derrubada por tonturas.Um descanso de 30 dias.
O Irmão contou as pedras retiradas da vesícula.Ela sorriu: 84 motivos para
ser grata,todos os dias do resto de sua vida....

Maria Neusa em outubro de 2013

domingo, 29 de setembro de 2013

Mini-conto: Azul claro com bolinhas brancas

Ela sempre quis um desses,ainda mais depois que vendeu o carro e virou pedestre.
Mas essa é uma outra história.No seu aniversário desse ano ganhou de presente de sua irmã.
Encostou-o na parede da cozinha,perto da geladeira.Primeiro foi um custo montá-lo mas Ela
conseguiu..Ele,lá,à espera,já duvidando que ia
conhecer as ruas da cidade.Finalmente,hoje Ela se decidiu.Domingo nublado,cidade vazia.
As rodas logo se soltaram....Ela as esmurrou no lugar.Pronto.E lá foram os dois,cada um
comemorando a sua maneira : Ela por não precisar mais carregar o peso das compras e ele
por estar ao ar livre,olhando com curiosidade pros lados,feliz por estar "na sua": subindo
e descendo ruas,carregadinho de frutas,legumes e até flores.

Maria Neusa em setembro de 2013

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Balada do amigo

Eu prometi a letra da música e aqui está:

Balada do amigo

Se você quiser ser meu amigo
Eu preciso mesmo de um irmão
Mostre sua dor e seu sorriso
Eu te contarei meu Coração.

Quero sentir
Posso falar
Talvez eu possa ajudar

Quando eu te olhar
Te entender
As coisas podem mudar.

-Túlio Mourão-

 
 
Essa foi a música que minha amiga cantou enquanto o médico tirava o dreno de dentro de seu corpo.
Divido minha emoção com vcs.
 
 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Para nossa reflexão...

"Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos. A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos.
Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade pra ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos. Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras acima dos lábios; erótica é a alma que não esconde seus defeitos, que não se culpa pela passagem do tempo. Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores."
["Erótica é a alma", por Fabíola Simões- blog "A soma de todos os afetos"]
 
 
Li.Gostei e trouxe pra cá.Uma brisa perfumada em nossos dias de com dor...
 
Maria Neusa em setembro de 2013
 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Mini-conto: Mistério

Ela é uma amiga recém reencontrada.Fomos colegas durante os três anos do antigo curso normal( 1965-1967).
Anos depois  ela abriu uma livraria e eu me tornei sua cliente assídua.Me casei,me mudei,me descasei e voltei pra
cidade que me criou.A livraria agora é do filho e continuo cliente...Assim nos reencontramos e agora ela faz
parte do círculo de mulheres e da roda de leitura,dos quais faço parte também.Há menos de um mês,foi surpreendida
por um diagnóstico: câncer num dos seios.Ela fez transplante de rim anos atrás.Exames de rotina para a cirurgia
detectaram entupimento de veia e lá foi ela pro cateterismo.Um dia depois,outra anestesia geral.Acendemos velas
e rezamos por ela.Uma semana depois fui visitá-la em casa e fiquei rindo à toa: ela se recuperava muito bem.
Me emocionei quando ela voltou as nossas reuniões e quando a vi cantar no seu grupo de seresta.Isso tudo para
chegar onde quero : relatar o que aconteceu quando foi tirar o dreno,dias após a cirurgia.Sua norinha foi com ela,
entraram juntas,ela sentou-se e disse ao médico: espere um pouco.Tirou um papel da bolsa.Pronto,pode começar.
E enquanto ele puxava o dreno,ela e a norinha cantaram uma canção linda,composta por um artista local.(Quando
ela me repassar a letra,compartilho com vocês.).O médico chorou: nunca acontecera com ele: a paciente
cantando enquanto um procedimento doloroso era feito.E nós,suas amigas,ao ouvi-la contar e depois cantar,
choramos também.Para mim continua a ser um mistério: de onde vem essa força? A maioria se deprime e desiste.
Mulher forte e guerreira,  eu te admiro e respeito.E agradeço por fazer parte de sua vida.

Maria Neusa em setembro de 2013

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Para DAL

Com amizade e gratidão



MEUS AMIGOS
meus amigos
quando me dão a mão
sempre deixam
outra coisa

presença
olhar
lembrança calor

meus amigos
quando me dão
deixam na minha
a sua mão 

Paulo Leminski 
 

Maria Neusa em agosto de 2013
 



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Um presente especial


Se ela fosse um objeto, seria um clipe.
Ela é assim, tem esse dom de agregar. Onde está junta pessoas, seres humanos os mais diversos possíveis. A aceitação e o respeito ao outro como é, é um talento inato nela. Outra qualidade é a ousadia, fundou uma escola porque as que existiam não lhe pareciam adequadas para seus dois filhos, matavam a curiosidade natural das crianças e a criatividade. Cooperação e respeito mútuo, professores com direito de dizer não sei, vamos aprender juntos, há um problema? Realizamos uma assembleia (estudantes e professores)e resolvemos juntos.
Grupos de mulheres, ela organizou-os de todas as formas, as trocas e aprendizagens foram sempre intensas. E assim fomos aprendendo juntas.
A vida é imprevisível e como ela mesma diz “eu não sou sempre da mesma opinião” e ela se mudou. Voltou para junto de seus familiares. Sei que continua agregando pessoas. Deixou em nossos corações uma saudade imensa. De vez em quando ela vem nos visitar. O tempo sempre é curto para conversar e se dizer todas as novidades e contar todos os “causos”.
Hoje é aniversário dela e eu desejo e peço a Deus que a saúde não lhe falte, que a alegria lhe sorria sempre, que seus medos sejam menores que a vontade de realizar seus sonhos.
Clipe de gente essa minha amiga Maria Neusa. Beijo pra você.
 
Sônia Maria Pedroso

-Hoje completo 64 anos e recebi esse texto da minha amiga querida.
Emocionada,compartilho com vocês.

Maria Neusa em agosto de 2013

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Rituais



Ele é um garotinho de 6 anos  e sua irmãzinha,3 anos.
Todo início de tarde vão pra Escola.
Toda vez a irmãzinha desce 3 rampas e leva seu irmão até sua sala.
No meio do caminho,uma parada.
Em frente à cantina,4 senhoras,responsáveis pela cozinha,estão sentadas,
esperando o início da faina.
Toda tarde,o irmão se aproxima delas e as abraça: boa tarde!
Elas sorriem e o abraçam também.
Ele então se dirige pra sala,para novos e saborosos momentos de aprendizagem.
Ela observou,emocionada,esses rituais.Amorosidade.E pediu: que não seja perdida
jamais.
 
 
Maria Neusa em junho de 2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Testemunho




Manhã fria de maio.Às oito horas Ela desceu a costumeira rua,indo para
a hidroginástica.No meio do quarteirão um mendigo dormia debaixo de um fino
cobertor,abrigado pela marquise da loja.Um rapaz ,vestido de terno,desceu de
um fiesta vinho,aproximou-se do mendigo,tocou seu ombro.Assustado,ele olhou
para o rapaz."Eu lhe trouxe o café da manhã" e lhe estendeu um copo fechado
e uma sacola de papel.Não esperou resposta,entrou no carro e partiu.Ela dis-
cretamente observara a cena.Chorando,por dentro,acabou de descer a rua.
Emocionada por ter testemunhado um ato de amor incondicional,pregado
por Cristo e tão pouco praticado.

Maria Neusa em maio de 2013




segunda-feira, 15 de abril de 2013

O provisório e o permanente



O provisório e o permanente



" A vida é cheia de tempos que têm começo,meio e fim.
  Nossa vida é uma sucessão de estados provisórios.
  Não há o definitivo.O definitivo é o fim."

( ...)

"Afinal,permanente é o nome que o provisório usa para passar despercebido."

Recomendo a leitura do artigo: Minha vida provisória de Eugênio
Mussak,in Vida Simples-abril de 2013
Maria Neusa  em abril de 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Crônica de uma esperança ressuscitada


Há 20 anos,com 25 quilos a mais e vida sedentária fiz um teste ergométrico a pedido do meu médico
.Não fiquei nem cinco minutos e pedi help!Não me lembro de mais nada,apenas que não con-
seguira.Recentemente meu cardiologista,a quem muito respeito,me pediu pela terceira vez e não pude
negar.Faço hidroginástica há dez anos e  caminhadas leves ,de meia hora,toda manhã.Durante  uma
semana ,a conselho médico,passei minha dose diária de lexotan 0;75 para 1,5,pois tenho histórico
de ansiedade: dentista,médico,notícias ruins-tudo isso faz minha pressão disparar.Chamei minha irmã
para me acompanhar,fiz minha sessão semanal de acupuntura( pressão aferida: 12 por 7),tomei minha
medicação da tarde,acrescida do lexotan a mais ....E lá fomos nós,debaixo de chuva,colocando os
assuntos em dia.Às 14,30 h uma mocinha simpática veio me buscar e eu lhe disse que me sentia tonta.
Cumprimentei o médico ( uns 30 anos talvez),subi na esteira e fui contando minha história.Nem che-
guie na metade dela e já levei bronca: lexotan? Sou contra essa medicação que provoca Alzeimer!
AH! Lembro-me de ter retrucado que eu o tomava com aval do meu cardiologista.Depois minha
pressão foi aferida: 18 por 10.E fui simplesmente dispensada:não dá pra fazer o exame( isso eu já
sabia).Conformadas voltamos pra casa: dois quarteirões de subida,descansei um pouco e aferi mi-
nha pressão: 14 por 9.Alívio.De tardinha liguei pro meu médico,lhe contei o ocorrido e ficamos de
conversar quando eu lhe levasse os resultados dos exames de sangue,todos normais,graças a Deus.
Hoje,durante minha hidroginástica,contei para minha professora.E ela me contou sua experiência de
meses atrás: aos 36 anos teve uma ameaça de derrame.Passado o susto foi fazer os exames pedi-
dos,inclusive o ergométrico.Foi atendida por uma médica,que gentilmente a deitou na maca,aferiu
sua pressão e conversou com ela sobre os motivos que a levara ali.Depois a colocou na esteira,sem-
pre perguntando como estava se sentindo.Com quase 24 horas de atraso minha indignação veio
à tona: eu estava me sentindo culpada  por não ter conseguido dominar minha ansiedade,mesmo
medicada.Nem por um instante questionei a atitude do médico que me dispensou com tanta frieza,
apesar do consultório vazio.Não afirmo que o resultado poderia ter sido positivo com a outra
médica.Questiono,agora que estou mais calma,o envolvimento humano,tão propagado ultimamente,
tão necessário na relação médico-paciente.Não creio que vou me submeter a todo esse estresse
de novo mas....se alguém quiser o nome dessa médica ,o darei com alegria.Encontrei durante minha
vida médicos dedicados.Humanizados.E não vou desistir de acreditar: agradeço a essa médica por
minha esperança ressuscitada.

Maria Neusa em fevereiro de 2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Mini-conto: Nada de exibição!

 

  
Nada de exibição

"Ele é um sujeito tímido.A vida o ensinou a não exibir o que lhe é mais caro."
Ela está lendo "as aventuras de PI" de Yann Martel e se reconheceu nessa
frase.Então é por isso que o sentimento motor da sua vida fica escondido
no lugar mais inacessível,dentro dela: a amorosidade.Disfarçadamente Ela
a vai distribuindo aos objetos,aos animais,às pessoas.E a si mesma,sempre.

Maria Neusa em fevereiro de 2013

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Mini-conto: A chaleira


Ela parou em frente à lojinha ao lado do hotel onde o filho mais velho
ficara durante os três dias em que prestara vestibular.Retornando à cidade,
onde nascera,Ela quis levar aquela bonita,simples e útil chaleira.E a conservou
durante doze anos em cima de seu fogão,sempre prestativa.Toda vez que
a colocava no fogo,lembrava-se do filho ainda adolescente,sua coragem e
auto-suficiência.Hoje o  inevitável aconteceu: um esbarrão e lá se foi a tão
amada chaleira pro chão.Quebrou-se em vários pedaços e Ela não teve
outro recurso: juntou-os e os colocou no lixo.O coração a princípio doeu.
Mas ,como sempre faz,Ela procurou pelo menos um ponto positivo e achou
vários:doze anos é tempo suficiente para aprisionar lembranças.Libertá-las
é trazê-las para dentro do coração e ficar atenta ao filho,agora adulto,norinha e netos,
na construção de novos momentos amorosos e inesquecíveis.

Maria  Neusa em fevereiro de 2013

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Mini-conto: Estripulias

Estripulias
 Os dois filhos músicos ( violão e voz) lançaram um cd _ MPB. Patrocinado pela Secretaria da Cultura da cidade, seria um acontecimento!Ela confirmou sua presença e avisou: vou fashion,de cabelos roxos!Foi uma gritaria: não acredito.Você vai ter coragem? Não faça isso,seus cabelos curtos e grisalhos são tão bonitos,diziam as amigas,todas de cabelos recém-pintados de castanho e dourado.Sua coiffeur foi mais cuidadosa:pesquisou o que poderia ser feito e veio com a notícia-bomba:para fixar a tinta roxa os cabelos virgens teriam que ser descoloridos!Nunca,ela decidiu.Uma brincadeira,sem maiores consequências e depois de um certo tempo os seus adorados cabelos grisalhos de volta,tudo bem.Mas descolori-los? Jamais.Comunicação via net: cabelos roxos adiados sine die.Alívio geral! E lá estava ela,eufórica,gritando "lindos ",pros filhos no palco,na noite do show.
                 Quatro anos se passaram.E hoje Ela ouviu a proposta da nova coiffeur: mousse lilás nos cabelos.Ela aceitou e aprovou.Saiu pelas ruas da cidade.Pessoas conhecidas,e desconhecidas também,elogiaram: você está jovem! Você está fashion heim?! Você é corajosa! Ela ria e agradecia. Por dentro ,a transformação fora inesperada: se sentia livre,com a alma cantarolando.Uma pequena transgressão!  E ela se reconheceu naquela criança que sempre teimava em não morrer. E que sempre fazia estripulias e ria!
                  Mousse vermelha,da próxima vez , quem sabe.Uma salamandra reafirmada.
Maria Neusa,revirando o báu...de novo.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Mini-conto: Delicadezas


Ela fizera sua escolha: passar o Natal e a passagem para 2013 com seu filho,norinha e netos.Foram quinze dias de festas,comidas,brincadeiras
e calor!Agora Ela entra em sua casa,de volta.O silêncio da madrugada a envolve e a faz se sentir benvinda.Empilhou a correspondência e seus olhos descobriram uma pequena pilha de embrulhos.Sua irmã caçula e familia ficaram ali para as festas .Empurrou o cansaço para o lado e foi abrindo um por um: colônia inglesa Capim Limão,do sobrinho-afilhado;trouxinhas perfumadas para as gavetas,deliciosas;um conjunto  de jogo americano,delicado,pintado por uma artista mineira.E finalmente uma sacolinha: lembranças de Amsterdã: um postal de Van Gogh,um marcador de livro de Rembrandt( auto-retrato),um post-itt com "A moça de brinco de pérolas",de Wermmeer e finalmente um imã de geladeira(Ela faz coleção)de um sobrado típico: Sexhouse...maravilhada e grata,Ela empilhou-as no seu criado mudo para curti-las com calma na manhã que quase se anunciava.Antes de conseguir dormir pensou,feliz, em como o amor toma formas tão delicadas.

Maria Neusa em janeiro de 2013

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Eu sou a mente!


Uma grande mulher, Rita Levi Montalcini, judia que precisou se esconder na II Guerra, Prêmio Nobel de Medicina, morreu aos 103 anos e dois dias antes do seu aniversário, em abril, ela postou no seu facebook:

" Eu perdi um pouco de visão e grande parte da audição.Nas conferências eu não vejo as projeções direito enão me sinto bem com isso. Mas eu penso mais agora do que eu fazia quando tinha 20 anos. O corpo faz o que quer. Mas eu não sou corpo. Eu sou a mente"
Ela acrescenta que é muito importante nunca desistir da vida ou cair na mediocridade e resignação passiva.
Neste último dia do ano agradeço a Rita Levi Montalcini por esta maravilhosa lição de vida e a todos os que nos fazem pensar .
Feliz 2013 para todos os amigos e amigas !



Acordemos,pois!




" É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."

Depois que Carlos Drummond de Andrade escreceu esses versos,nada mais precisa ser dito.
Desejo a minhas amigas e  aos amigos  um ano de paz e amor.

Maria Neusa em janeiro de 2013