sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

ZELO

                                              Num ninho de paredes muito baixas

                       os passarinhos caem
                       Num ninho de paredes altas
                     os passarinhos ficam presos.

                     Em ambos não há voo
                     Num, a morte é por queda
                     noutro,por asfixia

                    Mas se é o amor que
                    cimenta o ninho
                    se é o zelo que o aquece
                    não há queda nem prisão

                   Há voo
                   alto
                   belo
                   longe
                   perto.
                                 Luís Gustavo Guadalupe Silveira


 -Recebi esse poema no dia oito de maio de 2001,num domingo,dia das mães.Meu filho mais velho tinha se mudado para longe: ia estudar .Depois foi a vez do caçula também procurar seu caminho.Ainda hoje,nove anos depois,preciso ler esses versos.E então sei que apesar da distância física,estamos perto.
                                 Maria Neusa em novembro de 2010
20 anos depois ainda preciso desses versos
tão longe,tão perto,filhos do meu coração
             
            

saudades,sempre

 De você...

Quero tudo...
E o que não quero,
De você desejo.
O doce, O azedo.
Sol poente,
Chuva,
Eminente...
De você...
O final Feliz.
Dormir acordado...
Luz apagada,
Paixão acesa.
Sangue nas veias.
Olhos nos meus.
Que cor eles têm?
Deixar você ir,
Buscar logo após.
Sentir tua falta,
E Amar
Depois

De você.
O sentir me só,
Quero.
E o que não quero?
Porto, Seguro...
Lua Nova e Maresia.
Sol Caliente Sempre...
De você,
O início.
Cheiro primeiro,
Olhos fechados,
Paixão secreta,
Sangue jorrando... jorrando...
Olhos, Nos meus...
Azuis...
Azuis...
Deixar você vir,
Amar logo após.
Sentir presente.
E Perder ...
Depois...

                    M.A

M.A. é meu amigo virtual há mais de 5 anos.Compartilhamos nomes de filmes,livros,músicas.Confidências também.E escritos: sempre o considerei poeta e cronista.Às vezes ele desaparece por meses,mas sei,dentro de mim,que ele volta.Como agora,me trazendo esse poema como presente,que divido com vocês,meus amigos e amigas do Recanto.

  maio de 2010
passaram-se 11 anos
M.A não voltou mas continua vivo nas minhas lembranças
te desejo paz