Num ninho de paredes muito baixas
os passarinhos caem
Num ninho de paredes altas
os passarinhos ficam presos.
Em ambos não há voo
Num, a morte é por queda
noutro,por asfixia
Mas se é o amor que
cimenta o ninho
se é o zelo que o aquece
não há queda nem prisão
Há voo
alto
belo
longe
perto.
Luís Gustavo Guadalupe Silveira
-Recebi esse poema no dia oito de maio de 2001,num domingo,dia das mães.Meu filho mais velho tinha se mudado para longe: ia estudar .Depois foi a vez do caçula também procurar seu caminho.Ainda hoje,nove anos depois,preciso ler esses versos.E então sei que apesar da distância física,estamos perto.
Maria Neusa em novembro de 2010
Num ninho de paredes altas
os passarinhos ficam presos.
Em ambos não há voo
Num, a morte é por queda
noutro,por asfixia
Mas se é o amor que
cimenta o ninho
se é o zelo que o aquece
não há queda nem prisão
Há voo
alto
belo
longe
perto.
Luís Gustavo Guadalupe Silveira
-Recebi esse poema no dia oito de maio de 2001,num domingo,dia das mães.Meu filho mais velho tinha se mudado para longe: ia estudar .Depois foi a vez do caçula também procurar seu caminho.Ainda hoje,nove anos depois,preciso ler esses versos.E então sei que apesar da distância física,estamos perto.
Maria Neusa em novembro de 2010
20 anos depois ainda preciso desses versos
tão longe,tão perto,filhos do meu coração