Ela sabe que vai doer.Sente a primeira fisgada quando sobe para o apartamento,
depois
de abraçar com força os netinhos,a norinha e o filho: boa viagem,Deus os proteja,me
liguem quando chegarem.As lágrimas escorrem por dentro,sempre foi assim.Com a terapeuta
aprendeu: onde dói? Por que dói? Ela vai encontrando as respostas enquanto lava as louças.
A manhã vai ser longa e silenciosa.Ela vai arrumar a casa enquanto mergulha fundo na falta
que já sente da sua família.Viver longe deles foi sua escolha e ela,apesar da dor,acredita que
é a melhor maneira de respeitá-los.Pensar que dia 20 de dezembro estará com eles ameniza
tudo e Ela consegue até sorrir,antecipando a alegria do reencontro.
Maria Neusa em novembro de 2012
Entendo bem disso! Lindo conto! beijos,chica
ResponderExcluirÉ um conto ou é baseado na realidade? Beijinhos
ResponderExcluirAmigo: minha realidade,mas tudo passa "até a uva passa" né?Beijim esclarecedor.
ExcluirE a gente sempre sofre a dor da espera...
ResponderExcluirBeijos,